Guadalupe e Emma se concentraram em preparar o jantar. Nunca perceberam a hora em que Massimo saiu da mansão. Já quase anoitecendo, Guadalupe subiu ao seu quarto e encontrou o vestido e o porta-joias com o presente de seu marido. Ao abrir a caixa, sentiu borboletas no estômago; viu o vestido e era um pouco ousado, mas se ele o havia selecionado, o usaria.
Emma saiu cedo, foi passar as festividades em casa com seus filhos. Tudo estava calmo na mansão Pellegrini e ela não queria ser um estorvo, além de que sempre passava o fim de ano em família, longe do estresse do trabalho.
Guadalupe se arrumou o melhor que pôde. O vestido lhe caiu perfeitamente; o decote não era tão exagerado como pensava. Colocou um pouco de maquiagem, prendeu o cabelo para exibir em seu esbelto pescoço aquela requintada gargantilha e aqueles belos brincos que Massimo lhe havia dado. Desceu e começou a preparar a mesa, não sem antes deixar em seu escritório uma pequena caixinha com uma medalha e corrente de prata.