O vidro do carro estava adornado com pequenos flocos de neve.
Stella olhava silenciosamente, suspirando baixinho:
- Esse ano não para de nevar.
Sua voz era quase inaudível.
Mas Matheus ouviu. Segurando o volante, ele olhava para a estrada à frente e respondeu suavemente:
- Sim, não para de nevar! Stella, você sente como se estivéssemos percorrendo caminhos que não percorremos no passado, revivendo um amor que não vivemos?
Ele então virou a cabeça para olhá-la.
Um carro passou em sentido contrário, e os faróis iluminaram o interior do veículo, revelando uma expressão serena no rosto de Matheus. Comparado ao passado, ele agora exalava um charme maduro.
Antigamente, ele a tratava com dureza.
Ele também já havia sido loucamente apaixonado por ela, desejando possuí-la.
Mas agora, seu amor por Stella era mais calmo. Não que o amor tivesse desaparecido ou enfraquecido, mas com o passar dos anos, esse amor se tornou mais profundo...
Ele se tornou mais compreensivo, talvez porque soubesse que