Dor em todo o corpo! Uma dor que parecia impedir a respiração, uma dor que parecia levar à morte no próximo segundo, mas Stella não aceitava isso... Ela ainda carregava o pequeno Kyle em seu ventre!
Kyle tinha oito meses e ela ainda não havia visto esse mundo. Stella odiava a frieza e insensibilidade de Matheus, mas amava profundamente o filho que carregava, ansiava tão intensamente pelo nascimento da criança, ela não podia morrer assim.
Ela não podia morrer!
Stella respirou fundo, como se isso aliviasse a dor das contrações, ergueu a cabeça e soltou um lamento com toda a força:
- Alguém... Alguém ajude meu filho...
...
Ninguém ouviu, ninguém ouviu seu grito de socorro.
Lá fora, os fogos de artifício continuavam a iluminar o céu.
Stella se apoiou no chão, suportando a dor intensa, rastejando em direção à porta do quarto:
- Alguém, alguém me ajude, salvem o meu filho!
O sangue escorria do chão até as escadas. Mais sangue jorrava de suas pernas, pingando no luxuoso tapete da escadaria.
E