Na madrugada, o carro de Matheus parou em frente a um prédio de apartamentos.
A neve branca e brilhante estava lá fora, enquanto a garota esperava ansiosamente embaixo. Assim que avistou Matheus, ela correu em sua direção e, sem pensar, abraçou-o, sussurrando baixinho:
- Sr. Matheus, estou com muito medo! Minha colega de quarto, Ana, tomou quatro comprimidos para dormir, achei que ela estava correndo perigo de vida...
Matheus fechou a porta do carro. Ele olhou para a garota em seus braços, ela havia ultrapassado limites, mas ele não a repreendeu, apenas a empurrou suavemente:
- Essa pessoa está bem agora?
Luíza levantou os olhos, com brilho de lágrimas em seus belos olhos.
Ela mordeu o lábio e disse:
- A família dela chegou e está consolando-a... Talvez não seja conveniente para você ir vê-la no dormitório agora.
A jovem terminou de falar, se sentindo tímida e inquieta.
Justo quando ela estava hesitando, Matheus abriu a porta do passageiro e falou tranquilamente:
- Entre no carro!