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...Por que eu te amo. Foi o que pensou, mas não disse em voz. Já fora suficientemente ruim dizer que o amava e nada ouvir em troca – o que só acentuava ainda mais sua insegurança. Não iria fazê-lo de novo precocemente.

Alana estava envergonhada. Estava ali, expondo a ele um de seus medos, e o modo com o qual Ian a olhava naquele segundo, como se estivesse lendo cada pensamento seu, só a envergonhava ainda mais. Baixou os olhos para as mãos arranhando levemente os joelhos por cima do moletom, querendo que aquela tortura silenciosa dele acabasse logo.

A brisa gélida passava por eles, balançando levemente os fios longos e negros do cabelo dela. Quando ouviu um suspiro pesado, Alana tornou os olhos para cima, os seus chocando-se com aquele azul límpido. Olhar para os olhos de Ian a noite, era como ver um céu azul de dia claro numa noite negra.

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