Fernando,
Me aproximo delas e vejo seus olhos vermelhos. Com certeza chorou durante toda a conversa. Estendo a mão para ela e ela segura, levantando-se.
– Nando, eu preciso...
– Agora não, mãe. – a interrompo, pois odeio ver Kiara chorando. E esse assunto é o que a deixa desse jeito. Levo-a pelas mãos de volta para o nosso quarto, deixando meus pais na sala. Eles já conhecem a casa e sabem se virar muito bem.
Retiro o sobretudo do corpo dela e a deito na cama, deitando-me ao seu lado. Abraço-a bem forte, dando-lhe todo o conforto que ela precisa.
– Sua mãe mandou eu abortar o bebê, pois Karina pode tentar tirar você de mim caso fuja e vá para a sede. E ainda corro o risco de ser morta por atentar contra a vida do herdeiro.
– Não vamos fazer nada, vamos esperar o bebê nascer e vamos criá-lo e dar um fim nela. – Mesmo não querendo essa criança, eu aceito por ela.
– Ela disse que vai me ajudar, que vai conversar com minha mãe para ver se alguma das meninas pode ser a barriga