Natália olhou para ele, sem palavras:
- Estamos prestes a nos divorciar, e eu deveria ligar para meu quase ex-marido para pedir ajuda? Você me acha louca?
O que era mais importante era que Douglas, esse comerciante desonesto, jamais faria o papel de escudo humano gratuitamente. Mesmo que o fizesse, certamente arrancaria dela uma camada de pele.
Ela definitivamente não queria acrescentar mais uma dívida aos trezentos milhões que já devia.
Enquanto falavam, Douglas saía com o carro da vaga, fumando um cigarro e lançou um olhar de escárnio a Natália ao ouvir suas palavras.
- Você não quer minha ajuda, mas pede a Isaac?
Natália respirou fundo, sabendo que essa era a parte que ele não superava.
- Douglas, nosso casamento foi um negócio desde o início. Um negócio é manter as aparências quando juntos e não se intrometer na vida do outro em privado. Quando o contrato acabar, não teremos mais nada a ver um com o outro.
- E então?
- Então... - Ela curvou os olhos, um sorriso desafiador e arrogan