Vitória se virou, tentando fugir, mas foi segurada pela perna por um homem que, com os olhos semi-cerrados, disse:
— Eu ainda não terminei de falar.
Quando Vitória estava prestes a explodir de raiva, Marcos, hesitante, se aproximou e disse:
— Chefe, você está recebendo uma chamada, a pessoa já tentou várias vezes.
Dario lançou um olhar frio, sem perceber que estava ocupado?
Ele finalmente perguntou:
— Quem está ligando?
Marcos respondeu:
— É a Srta. Viviane.
Ao ouvir isso, Vitória se acalmou, sentindo a mão em sua perna afrouxar.
Ela aproveitou a oportunidade para se soltar dos braços do homem e ficou de pé do lado de fora, ajeitando o vestido ela disse:
— Então, não vou atrapalhar seu encontro.
Vitória endireitou as costas e saiu rapidamente do café.
Mas ao sair, um sorriso autodepreciativo apareceu em seu rosto.
"Eu preciso ser mais realista, Dario e eu não somos da mesma classe social."
As pequenas coisas que ele dava casualmente eram suficientes para que uma pessoa comum não se pre