Dario interrompeu sua mãe:
- Primeiro vamos comer.
Sra. Solange olhou sorrindo para Vitória:
- Preparei a sopa que você mais gosta, Dario. Sirva uma tigela para sua esposa.
Vitória estava um pouco nervosa e quis pegar a colher, mas o homem ao seu lado foi mais rápido e serviu sua tigela com mãos longas e bonitas.
Ela olhou para a sopa de cor creme diante de si, subitamente sem apetite.
Daise resmungou:
- Ora, a sopa que meu filho serviu para você não é boa o suficiente?
Sra. Solange olhou para ela com preocupação:
- Vitória, você não gosta?
- Não, vovó, eu gosto muito.
Vitória pegou a tigela, ainda sentindo um olhar inescapável ao seu lado, cheirou a sopa de peixe e franziu o cenho inconscientemente.
Apesar disso, ela tomou uma colherada, mas não conseguiu engolir a segunda.
Alguns segundos depois, Vitória colocou a tigela no chão e sentiu uma leve ânsia de vômito.
Estranho, ela sempre gostou dessa sopa de peixe, por que hoje não a agrada?
Sra. Solange, surpresa, disse:
- Vitória,