Enquanto David e Felipe estavam na missão, Mário, na aldeia, se lembrou de algo que queria esclarecer com Débora. Eles estavam no quarto e haviam acabado de fazer amor.
— Tem uma coisa que quero te perguntar já tem algum tempo — disse Mário.
— O que você quer saber? — perguntou Débora.
— Foi você quem matou a Luna, não foi?
Débora mudou a expressão e se levantou da cama, vestindo seu robe. Acendeu um cigarro, foi até a janela e, depois, encarou Mário.
— Exatamente. Aquela vaca mereceu, e eu não me arrependo nem um pouco. Você avisou para ela ficar longe do David, mas ela não ouviu. Juramos ir atrás de quem machucasse nosso filho, e foi isso que fiz. Você mesmo disse que quase a matou na primeira vez.
Mário apenas suspirou e foi para perto da esposa.
— Você aproveitou que todos pensariam que foi a outra alcateia e a matou.
— Eu não ia arriscar que ela traísse nosso filho pela terceira vez.
Mário não ia repreender Débora. Ele mesmo havia pensado em ir atrás de Luna e matá-la, assim com