LyanaSinto os joelhos enfraquecerem junto com a ansiedade que invade meu estomago enquanto os malditos mamilos traidores ficam endurecidos marcando o tecido fino do vestido e atraindo o olhar desinibido e despudorado do Yurich.O sorriso convencido se estampa em seu rosto ignorando a linha e a agulha na minha mão, passa o braço intacto ao redor da minha cintura , solto a agulha para não rasgar ainda mais a carne machucada e deixo que sua barba acaricie o meu pescoço causando arrepios por toda a minha coluna. Maldito homem.Ele é como uma dose de cocaína para uma pessoa sobria que imagina ser capaz de se controlar e quando menos espera já está fazendo as piores escolhas possiveis em busca de sustentar o vicio. Ao sentir sua respiração forte contra a pele largo tudo que estava nas mãos sem dar importância para a consequência, usando a mão suja e enluvada para envolver sua nuca e o prender nesse ponto especifico, soltando um gemido ao apertar as coxas.Logo em seguida, Yurich morde com
Lyana"Sou só sua, Yurich, completamente sua e para sempre sua, destinada a ser sua."Os olhos dele brilham com a afirmação, aproveito o toque em seu rosto para puxar os fios na minha direção, nosso beijo é intenso, forte, cheio de promessas nas quais Yurich desperta o meu corpo com uma arremetida profunda.O calor intenso emanando do corpo dele consegue me dar ainda mais tesão, seus braços passam por baixo das coxas erguendo a minha bunda, numa posição tão depravada.Ao olhar para baixo ofego o gemido de prazer observando como entra dentro de mim em estocadas firmes, mesmo com o ferimento no ombro, Yurich faz questão de exibir a força.Em cada batida dos seus quadris contra os meus sinto que estou subindo mais alto, essa sensação de euforia fazendo as minhas pálpebras pesarem, quando torna o ritmo mais rápido da mesma maneira que é bruto, o som de tudo silencia.É uma queda perfeita, na qual tudo se desliga ao redor ficando somente a sensação que esmaga o meu peito, enquanto a boceta
Nureyev Romanov Fecho as correntes ao redor dos punhos do homem em um gancho fixado ao teto, acho tão banal e previsível esse método. Prefiro os prender a uma cruz de santo André, e cortar as bolas, acho que peguei essa mania depois de assistir aquela série de dragões. Escuto o som da porta de metal abrindo, mas ignoro sabendo que é Yurich, dou um murro em Rafael para o acordar fazendo com que cuspa um dente. Seu olhar atordoado vaga pelo local buscando se situar, até que os olhos verdes brilham com uma crueldade da qual já conheço muito bem. "Saudades minha fadinha"Viro o rosto surpreso encontrando Carla de braços cruzados na frente do corpo pequeno usando o meu terno por cima dos farrapos de tecido que não escondiam as marcas deixadas na pele marrom. A falta de vida e a falta de fúria em seu olhar deixando um vazio que pela primeira vez na vida, me causa repulsa. "Que merda faz aqui?" Questiono rude e com raiva.Principalmente de mim mesmo, por não a ter protegido direito, es
YurichDemoro alguns momentos para perceber a irritação no rosto dela, Lyana estava falando sobre algum paciente que atendeu hoje no hospital, mesmo querendo manter essa mulher dentro de casa, acabei cedendo as suas vontades. Já fazem duas semanas desde que dei um fim na vida do Rafael, reforcei a segurança no dentro e fora daquele lugar, enquanto os conselheiros se reorgnizam para uma nova reunião entre as duas máfias.Quero exibir minha princesa em um baile que afirme para todos a nossa união anunciando a gravidez do nosso herdeiro."Se não quer escutar é só falar, Yuri, imagino o quanto deve ser chato para você."Suspiro esticando tomando um gole de vinho sem saber realmente como entrar nessa conversa."Nada sobre você é chato princesa.""Aconteceu algo?"Os dedos finos envolvem a minha mão em cima da mesa, o sorriso pequeno no canto dos lábios bem desenhados é tão atraente quando a maneira cuidadosa na qual desce a outra mão para acariciar a barriga que cresceu um pouco nesses ult
Como começar algo do qual nem ao menos sei como falar, o pior tomando conta e a abstração de uma felicidade se afastando cada vez mais em busca de um local seguro para se esconder de tudo, de tanta sujeira. Foi assim, que vim parar aqui sentada olhando para o mar e a infinitude na qual se encontra o horizonte quando o meu coração se parte cada vez mais ao sentir os grãos de areia ao invés de sentir sua mão contra a minha. Cansada da forma como todos sempre esperam que participe de tudo e esteja de alguma forma tentando falar ou participar de algum grupo quando a dor é muito maior. Os meus amigos esperam a superação devido a tantas conquistas, mas nenhuma delas garantiu que você ficasse, nenhuma das minhas palavras te convenceu a estar aqui. Ergo o corpo da areia sentindo os grãos se desfazendo e por puro egoísmo desejo que você esteja se sentindo assim, não quero ser a única a sentir falta de algo tão perfeito. Esse é o nosso defeito sermos perfeitos demais para o outro, incapaze
LyanaPor mais estranho que seja não consigo desgrudar os olhos do homem deitado na cama a minha frente, seus batimentos ritmados deveriam ser algo positivo mas a realidade é que ver a forma como o corpo de porte forte se perde no meio dos lençóis brancos do leito causa uma pontada de dor dentro do meu peito. Suspiro mais uma vez criando coragem para dizer-lhe algumas palavras de alguma forma preciso saber que está bem, saber que irá sobreviver. Cassandra bipa uma mensagem de emergência no meu celular, saio apressada para a emergência do hospital encontrando a dupla de emergencistas que trazem um senhor idoso sob a maca apressadamente, coloco o estetoscopio prontamente, fazendo uma rápida ausculta identificando a batida fora do ritmo por algum sopro ventricular. Aceno para a enfermeira. —Bipe o Doutor Michaels para o centro cirurgico. — Passo a ordem. Deixando os internos para trás correndo apressada para o centro cirurgico, paciente de idade avançada desacordado, batimento cardiaco
YurichIgnoro os olhares cínicos enquanto Dobriev tenta apaziguar a minha demanda em saber quem é a pessoa que estava aqui dentro desse quarto comigo, como a sua voz suave foi capaz de clamar pelo demônio que carrego comigo. A dor dos machucados começa a embaralhar os meus pensamentos, mas não o suficiente para ignorar a entrada que causa um completo silêncio dentro do quarto. Observo a enfermeira ao meu lado finalizando o que disse ser uma medicação saindo de perto, os médicos sussurram entre si, vejo uma mulher de baixa estatura usando um uniforme azul de mangas curtas, a blusa grande demais para ela e as calças frouxas dando a aparência de que suas pernas são ainda menores. As bochechas grandes e os traços diferentes entregando sua nacionalidade, ela definitivamente não é russa, os olhos escuros analisando cada uma das máquinas monitorando as batidas do meu coração até nossos olhares se prenderem. A mistura de inocência com fogo nas írises escuras é surpreendente, como se não soub
LyanaBato a porta da sala de descanso encostando as costas com firmeza, buscando respirar fundo, aquele olhar de um azul acinzentado mexendo com cada uma das minhas estruturas e obrigando a manter a fachada profissional. De alguma maneira entorpecente desde o momento em que esse homem entrou aqui dentro sangrando como um animal, pude sentir as mudanças que ocorreriam. Talvez seja apenas bobagem da neta de uma brasileira cheia de superstições ou algum ser divino tentando alertar para ficar longe dele. Suas palavras ácidas tentando penetrar cada camada da minha pele, nem ao menos consegui prestar atenção ao que os colegas estavam discutindo apesar de ter a noção, para alguém que sofreu graves lesões não esperávamos que acordasse tão cedo muito menos com tal animo e força. Os múrmuros das enfermeiras ao redor do hospital não disfarçaram as suas desconfianças em relação a ele, pelo que entendi Yurich Romanov é um homem de muito poder e acima de tudo: perigoso. Solto o ar e inspiro nova