Depois que deixei o contrato no quarto dela, estava descendo as escadas. Pareciam longas e íngremes. Não sei porque estava me sentindo mal e não entendia a mudança de humor dela. Tentei me convencer de que não era culpa minha… Mas tinha que ter feito alguma coisa. Não podia ter deixado o Bernardo falar daquele jeito com ela. Isso estava me incomodando demais. Que inferno! Cheguei na sala e sentei no sofá. Nem quis ir para sala de jantar, acho que perdi o apetite… Logo vejo a Maria se aproximando perguntando se pode colocar mais um prato na mesa. Solto o ar pesadamente, depois me inclino para frente:
― Não precisa. Acabei de vim lá do quarto da Sophia…
― Ela não descer? ― Pergunta. Olho para ela que estava esperando a minha resposta.
― Não. Ela não quer descer. Depois você leva o jantar para o quarto dela, pois estou sem apetite… ― Ia ameaçar me levantar e me lembrei das roupas dela que estão no carro. ― Já ia esquecendo. As roupas da Sophia estão no meu carro, pega e leva para o quart