Depois de uma longa viagem, apertando a bolsa entre os meus dedos trêmulos, finalmente cheguei ao endereço que o proprietário havia me fornecido, parei em frente à porta e respirei fundo alguma vezes antes de tocar a campanha. Esperei por alguns minutos, então finalmente a porta se abriu, revelando uma senhora de meia idade, quando nossos olhos se encontraram, ela piscou algumas vezes lentamente, como se estivesse tentando descobrir quem eu era.
Sorri sem graça, e estendi a mão para ela em cumprimento.
– Bom dia, senhora! Murmurei ficando ainda mais angustiada pois, a mulher ficou receosa em aceitar o cumprimento.
– Bom dia! Ela respondeu depois de longo tempo apenas encarando a minha mão, como se estivesse decidindo se deveria ou não receber aquele contato. – Em que posso ajudá-la?
– Será que a senhora teria um tempinho para falar comigo, é sobre a sua filha...