- Achou mesmo que ia me dopar e eu não faria nada quanto a isso?
Ouvi a voz de Alexander e não sei se aquilo me deu esperanças ou seria pior que alguém enviado por meu pai para acabar com a minha vida. Tentei responder, mas as palavras não saíam pela minha garganta, tamanha força com que ele apertava o meu pescoço. Eu senti dor... Ele seria capaz de me matar? Sofreria a consequência da minha morte pelo resto da sua vida...
Tentei me desvencilhar tirando as mãos dele com as minhas... Então ele as pegou e colocou para cima do meu corpo, imobilizando-as e eu consegui recuperar o ar e voltar a respirar, mesmo sentindo um desconforto horrível na minha garganta.
- A.. Alex...ander... – minha voz mal saía. Eu não sabia se era por medo ou porque o que ele havia feito teve consequência na minha voz.
- Sua louca, desvairada, vadia...
- Eu vou gritar..