Quando chegaram ao hotel, Chiara caminhava cabisbaixa, com os ombros pesados pela derrota e por tudo o que estava sentindo. Pela primeira vez, Aki não chegou antes dela ao quarto. Ele vinha logo atrás, caminhando com passos lentos e calculados, como se carregasse um peso invisível. Chiara sabia que ele estava ali, podia sentir sua presença como uma corrente elétrica percorrendo sua espinha. Seu coração batia descompassado, confuso entre a tristeza do jogo e a tensão crescente entre os dois.
Assim que entraram no quarto, Chiara foi direto para o banheiro. Precisava respirar, colocar os pensamentos no lugar, longe do olhar penetrante de Aki, que parecia enxergar através dela. Enquanto ela tentava se recompor, Aki sentou na beirada da cama e começou a mexer em sua mala, mas seus olhos constantemente se voltavam para a porta fechada do banheiro.
Quando Chiara saiu, seus movimentos eram desordenados. Tentava arrumar suas coisas, mas só conseguia espalhar tudo ainda mais. Ela mexia nas mãos