Amanda
Estava a alguns minutos tentando controlar meus sentimentos, não parava de chorar um segundos sequer. Após sair da consulta, infelizmente André não podia descer e acabou aguardando dentro do carro, por um lado eu entendo, mas por outro lado, meus sentimentos ficam revoltados.
Assim que entrei dentro do carro, encarei seu rosto.
Muralha: Qual foi? Tá chorando por quê?— me olhou arqueando a sobrancelha — Fala Amanda, porra, abre a boca — limpei meu rosto, suspirando.
— Eu estou feliz — sussurrei, escutei seu suspiro e ele levar a mão até seu bone passando pra trás — Mas estou triste... você poderia ter descido pra me acompanhar...
Muralha: Eu não posso ficar dando bobeira, tá ligada? Ainda mais em hospital particular, não por enquanto — murmurou.
— Mas no parto? Você não ira acompanhar seu filho nascer? Cinco meses de gestação — ele ficou quieto olhando meu rosto.
Muralha: To sendo um péssimo pai, né?— fitei seu olhar, suspirei fundo.
— Eu entendo seu lado, você tem medo de algo