Um vício por outro

Kitsune prendeu a respiração sem nem notar, virando o rosto pra olhar a divindade nos olhos. 

— Eu… — Aqueles seus  belos olhos castanhos: eles brilhavam um pouco. — Eu não odeio. — Tinha medo de que ele chorasse: era uma sensação estranha, porque às vezes tinha desejos de o ver chorando, outras vezes tinha medo de o ver chorar. — Não é que eu odeio… eu só… — Olhou pras próprias mãos, abertas no colo. — ... não consigo parar de me lembrar das minhas mãos cobertas de sangue. 

Ele não precisou dizer mais, porque Shu entendeu tudo. Se sentou, ali às suas costas. O sangue correndo quente nas veias, o coração saltando, as pupilas dilatadas no escuro, a divindade não

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