Espirro um pouco do perfume na folha, a fim de ficar com o meu cheiro. Bato a caneta na mesa, pensando no que escrever, então divido a folha ao meio, frustrada por não conseguir pensar em nada. Acabo escrevendo nas duas partes:
“Desculpe por tudo. Espero que um dia você possa me perdoar.– M”O primeiro bilhete passo por baixo da porta do quarto de Junia. O outro precisarei ir um pouco mais longe para entregá-lo.Eu poderia ter escrito tantas coisas, tentar me justificar, fingir que está tudo bem, mas pedir perdão é a única coisa que vale a pena escrever.Perdão.É tudo o que eu preciso....
Puxo o freio de mão em frente à imponente casa. É muito difícil ver qualquer coisa lá dentro por conta do grande portão e dos muros. Preciso tomar coragem pela milioné