Bloqueei todas as vozes quando a garota finalmente abriu os olhos. Os olhos dela eram simplesmente deslumbrantes, sua íris tinha um toque amendoado envolto por pontos acinzentados, tornando-a única. Ela olhava ao redor do quarto com um enorme vinco na testa, deixando-a ainda mais fofa — fofa Oliver? — aos poucos, seus batimentos cardíacos começaram a disparar pela máquina.
— O que? — Questionei
— Acho que ela está tendo uma crise de ansiedade. — Uma das enfermeiras informou, se aproximando mais da cama.
Sem pensar direito no que fazia, segurei sua mão. Imediatamente seus olhos se concentraram em mim, roubando meu fôlego.
— Vamos lá mocinha, me siga ok? Respira comigo — praticamente sussurrei.
Enquanto ela me encarava, forcei minha respiração até que meu peito subia e descia na mesma velocidade nauseante que o dela. Aos poucos, comecei a diminuir, respirando devagar. Foi com muita satisfação que percebi que ela se esforçava para me seguir e depois de algumas tentativas, começou a norma