No dia em que Antonino retornou da ilha Barbarella, logo depois de deixar Daniela na pensão, recebeu a ligação de Franco pedindo para que fosse imediatamente ao galpão onde a garota do bar estava amarrada.
Ele deu a ordem para Giorgio, seu motorista e segurança, e seguiu direto para lá. Assim que chegou, saltou rápido do carro e entrou, encontrando Franco e os dois vigias tatuados de pé na frente do corpo da garota que estava caído no chão. Os braços dela ainda estavam amarrados para trás. Antonino se abaixou e constatou que ela estava morta. Havia recebido um tiro na testa.
— Tive que fazer isso, primo — Franco se justificou. — Ela se recusou a dar as informações; não podia soltá-la. A mulher já estava há uma semana aqui e a coisa começou a ficar demasiadamente perigosa.
Antonino se irritou.
— Mas que droga, Franco! Se eu não estivesse viajando tenho certeza de que controlaria a situação.
— Controlaria como? Pode me dizer? — Franco o desafiou.
— Agora vou continuar sem saber quem a m