20. Interpretação é tudo

Lucrezia despertou e viu Miguel, parado em frente à janela, observando o pôr do sol.

— Ai, minha cabeça. O que houve? — Ela perguntou, se sentando.

Miguel se virou, encarando-a.

— Eu estive pensando e… Acho que devemos voltar para a casa. — Ele disse.

— Quando você diz “casa”, está falando da minha família? A mesma que acha que sou maluca? Não, mesmo! — Lucrezia disse.

— Você não deve guardar rancor de sua família, é errado, e, também, injusto porque eles não conhecem a verdade. — Miguel disse se aproximando.

— Você só fala isso porque não conhece os meus pais. Eles não vão aceitar que eu tenha um filho sem pai. — Lucrezia virou o rosto. — Eu não preciso deles.

— Bem, acho que está na hora de eles me conhecerem, então.
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