Londres, Inglaterra
Sábado, 27 de outubro de 2018
Rebecca
Quando Grace vai para cama à noite, eu a ouço se contorcer e se remexer. Ouço-a chorar e gritar o nome de Harry. Fico parada do lado de fora da porta de seu quarto, querendo fazer isso desaparecer, mas sabendo que não posso. Quando fui visitar meu irmão, contei isso para ele. Harry disse que não há nada que eu possa fazer. “Apenas fique ao lado dela, e não deixe que se corte”, disse ele.
Não sabia que ela tinha comportamento suicida. Quando abordei o assunto, ela respondeu que se quisesse realmente se matar, não haveria nada que eu pudesse fazer. Porque ela pode se afogar na banheira. Ou pode cortar uma artéria com uma faca de cozinha. Ela poderia até pular de uma ponte. Ou saltar da plataforma do metrô.