Manuela Morris
A dor vinha em ondas avassaladoras, sugando toda a minha energia e deixando meu corpo trêmulo. Eu apertava com força a mão de Collin, que estava ao meu lado, mais nervoso do que eu. Meu coração pulsava acelerado, misturando a dor física com a ansiedade e a emoção de finalmente trazer nossos bebês ao mundo.
O hospital estava em alvoroço. Enfermeiras corriam de um lado para o outro, médicos se preparavam, e eu sentia o suor escorrendo pela minha testa.
— Você está indo muito bem, amor — Collin murmurou ao meu lado, sua voz trêmula de preocupação.
Tentei rir, mas só consegui soltar um gemido de dor.
— Se isso é ir bem, então eu nem quero saber o que é ir mal — sussurrei entre respirações pesadas.
— Você é forte, Manuela. Eu estou aqui com você.
As palavras dele aqueceram meu coração, mas outra contração me atingiu como um raio. Meu corpo inteiro se retesou, e eu gritei, agarrando o lençol da maca como se minha vida dependesse daquilo.
A Dra. Santana se aproximou, com um o