Epilogo

                Os ventos frios vindos do sul jogavam os cabelos de Ana para trás em um frenesi constante. Seu sobretudo, assim como de todos os lampiões presente no funeral, eram pretos, combinando com as almas entristecidas. Os agulhas negras, por outro lado usavam longas capas brancas, para mostrar a brandura da morte honrada. Para eles não havia motivos para tristezas, pois houve honra e não a vida de um covarde. Eles riam e contavam anedotas sobre David. Era a primeira vez que Ana via um funeral daquele jeito.

                A mão de Maria estava fria, e ela continuava com os olhos fixos no monte de terra onde o caixão vazio havia sido enterrado. Alexandre tocou seu ombro, e fez um gesto com a cabeça, ele queria que ela contasse alguma historia do amigo, mas ela n&

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >
capítulo anteriorpróximo capítulo

Capítulos relacionados

Último capítulo