Bruno narra.

Primeiro fomos com um motorista da empresa procurar meu carro e a moto do Emiliano. Chegamos à mansão dos Garcés e Marcelo, pai de Emiliano, parece muito melhor.

— Emiliano, filho, o que há, você está doente? — Marcelo se aproximou de Emiliano como uma mãe galinha e meu amigo franze a testa e suponho que tenha o mesmo gesto, o que faz Marcelo recuar e a mão que levantou o eu passei por seus cabelos e depois coloca no bolso, nossa, que momento desconfortável eu tenho que presenciar, porém, Emiliano me surpreende colocando a mão em seu ombro e sorrindo para o pai.

— Claro, hoje pareço um doente de câncer, mas só estou de ressaca, não se preocupe meu velho, se eu não superar e morrer primeiro, o Bruno pode te dar uma mão.

"Não fale bobagem, Emiliano", eu ri da reprimenda de Marcelo, porque Emiliano está mais amargo do que de costume; no entanto, eu sei por quê.

«A minha terna e doce irmãzinha traz-o pelas bolas, essa menina vale ouro» pensei comicamente.

"Ele é burro, pai, o