CAPÍTULO 28. Quero estar com ela...
Marianne a tinha visto. Ela a tinha visto enquanto levantava os olhos entre uma sentença sem sentido e outra, e tinha visto a mulher sacar de uma arma. Sua consciência gritou com ela, Gabriel Cross não era de se esquivar de uma bala, mesmo que aquele miserável Benjamin não a merecesse. E ele sabia que se não fizesse algo, iria perdê-lo tão rapidamente quanto o havia recuperado.
Ele ouviu a explosão da bala quando o empurrou para longe e ficou ali, olhando fixamente para suas mãos, porque pela primeira vez em oito anos, ele havia tocado em alguém voluntariamente e não estava gritando....
Por que ele não estava gritando?
Mas quando seus olhos encontraram a expressão horrorizada de Gabriel, ele entendeu: ele não estava gritando porque estava com dor. Havia uma dor, enfadonha e feroz, que se espalhava de seu abdômen. Ela o ouviu gritar seu nome em câmera lenta.
-Maaaaaaaaaaaanneeeeeee...!
Como ele poderia gritar em câmera lenta...?
Marianne sentiu seus joelhos ceder, mas antes de chegar a