Novamente, ela chamava, seus braços procurando algo a frente do corpo, como se quisessem alcançar algo que estava além de sua compreensão. A sensação estagnada da terra molhada se grudando em seus pés, entrando pelas aberturas entre os dedos e enlameando a barra do vestido vermelho. Vermelho como fogo. Vermelho como sangue gotejando de um ferimento recente. Escuro, pesado e molhado. E o som das sílabas desaparecia, levando sua voz junto com o vento que chicoteava seus cabelos.
E aquela voz. Sumindo em meio ao nada.
Escuro.
Doloroso.
Tempestuoso.
Desacalentador.