Tentei caminhar, seguir até o portão, no entanto levei alguns segundos para acreditar que Carol estava mesmo ali. Senti meu coração bater tão forte no peito que parecia até que ele era uma britadeira, então eu ouvi.
- Oi, tudo bem?
- Tudo.
- Será que podemos conversar?
Me dei conta que ainda estava parado a alguns metros do portão, então respondi.
- Claro! – Andei rapidamente e destravei o portão, o abri e senti mais uma vez meu coração martelando dentro do peito. Encarei Carol, ela também me olhou nos olhos por breves instantes, mas logo abaixou a cabeça, ao fazer isso seu perfume chegou até mim e um misto de sentimentos me agitou, alegria, saudade, esperança...
- Podemos entrar?
Carol perguntou quando voltou a me olhar e ainda tonto eu respondi.
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