Me fale como o paraíso sumiu
E tudo agora é frio e sombrio
Ao abrir meus olhos, tudo se foi
Oh, me diga por que tudo ao meu redor está desmoronando
E eu estou preso nos escombros
Mas estou gostando do frio
Ele é acolhedor e gentil, ameaçador, mortal e sutil.
— A.L Silva
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Japão, Nagasaki, 06h: 17m
A neve caía incansavelmente, transformando o mundo em um vasto campo de gelo. As nuvens, espessas e opressivas, bloqueavam qualquer vestígio da luz solar, mergulhando Nagasaki em um cenário gélido e sombrio.
No topo de uma montanha, envolto pela neblina densa, uma melodia doce e poderosa emanava de uma mansão de vidro. Em meio a essa paisagem inóspita, um homem estava sentado diante de um majestoso piano de cauda branco.
Os seus cabelos negros, tão escuros como o material vantablack, destacavam-se vividamente contra o branco puro da neve. Vestido com um terno branco, coberto por um elegante sobretudo, com olhos cintilantes em tom de verde que permaneciam fixos na dança hi