— Ela não atende! Não atende!
Gritou Angelika e bateu o telefone.
Ela olhou para seu irmão, sentado em sua cama.
Ele parecia estar perdido, sua expressão era incrédula, e ele esfregava as mãos uma na outra.
Aquele era seu jeito de mostrar que estava preocupado.
— Talvez ela esteja em algum hotel se divertindo... — sugeriu, mas não olhou para sua irmã.
Ela o fitou, sabendo que nem mesmo ele acreditava naquilo que dizia.
Angelika foi até o telefone novamente, e ligou para o telefone da mãe, e novamente não obteve resposta.
Ela se voltou para Bastien, ainda sentado encolhido na ponta de sua cama, e decidiu que ele precisava reagir.
— E desde quando nossa mãe iria viajar sem falar conosco? Você é louco?
Bastien reagiu ao tom de voz elevado da irmã, ele se levantou e caminhou até o telefone, então discou o número e aguardou na linha exatamente como Angelika acabara de fazer.
Quando o mesmo que aconteceu com a irmã, aconteceu com ele, o garoto a olhou.
— Vê o que digo? Ela não faria isso. Ah