— Tamires… eu suspirei, me armar com paciência, consciente de que usaria tudo o que fiz e cada palavra eu disse, como uma espécie de barreira para parar meus avanços. Não consigo apagar nenhuma das palavras que te disse, mas posso tentar esquecê-las.
— Nunca esquecerei como você me tratou, o seu olhar de desprezo enquanto você estava me dizendo as coisas mais feias e dolorosas que eu já tive que ouvir. Um tapa me deixaria magoada menos do que qualquer coisa que me disseste e fez. Arruinou o que tínhamos porque não quis me ouvir quando te implorei.
— E não há nenhum dia em que eu não me arrependa por não acreditar em você.
— Eu dei razões para duvidar de mim?
— Não, eu disse. Nunca.
— Então, por que acreditou nas mentiras do Edson?
Eu poderia dizer milhares de coisas para tentar justificar o injustificável, mas era melhor ir com a verdade à frente, mesmo correndo o risco de que ela me odiasse um pouco mais.
— Eu não acreditava neles instantaneamente, eu fiz isso depois que eu recebi as