— Não, não vou parar nada. — Estava determinado a fazê-la pagar para ver a minha cara e não havia poder no mundo para me fazer desistir do meu objetivo.
— Acha mesmo que é uma boa ideia pôr uma mulher nesta casa que, de acordo contigo, é a pior das piores? — Adeus ao seu tom conciliatório e à sua aparente calma. Marcos poderia passar de uma emoção para outra em um milésimo de segundo.
— Calma —Rafaela tocou no braço e isso pareceu acalmá-lo, pelo menos um pouco.
— O casamento é sério, não é algo que possa ser tomado de ânimo leve. É suposto ser algo para a vida.
— Lembro-vos de que há algo chamado divórcio —sorri zombeteiramente, cruzando os braços.
— Aquela menina... Ela não se parece com a bruxa sem escrúpulos que me descreveste no meio da tua compulsão.
— Não se deixe enganar pela sua cara inocente.
— Inácio, não quero que estragues a tua vida por vingança absurda. Você sabe bem o que a vingança pode causar quando fica fora de controle.
Enquanto tomava um gole da minha bebida, lembr