Conhecendo o irmão menos arrogante, e um beijo marcante.

Ao parar de caminhar e olhar para trás, vi o companheiro de Alonzo vindo em minha direção.

— O que você faz aqui fora?

— Acho que o mesmo que você. Tomando um pouco de ar.

— Ah, claro. - fingi acreditar — E outra pergunta, como sabe o meu sobrenome? - indaguei surpresa.

— Sei bem mais sobre você do que você imagina, Alessia.

— Eh, mesmo? Humm.. - o olhei curiosa — E o que você sabe sobre mim, que eu mesmo não sei? - disse sarcasticamente e duvidosa mente.

— Bom, primeiro que eu sei que o seu pai é o famoso mafioso *Matteo Detrano*. Só não sei se você já sabe. - olhou-me como se estivesse tentando adivinhar a resposta pelo meu olhar.

Ao ouvir esse nome eu congelei na hora.

.." Ele realmente sabe sobre o meu pai, mas como?

— Você conhece o meu pai?

— Não tão bem como a sua mãe, mas sim, eu o conheço.

— Será que você poderia me dizer algo sobre ele? - perguntei gentilmente.

— Claro, porque não. - sorriu para mim — Vamos nos sentar ali, e eu te conto algumas coisas sobre ele.

— Ok. - aceitei.

Nós, então, fomos até um banco debaixo de uma árvore e nos sentamos próximos um do outro.

.." Só espero não estar cometendo um erro ao perguntar a ele, ao invés de perguntar a minha mãe.

— Bem, *...* ahm,..??

— Vincenzo!..

— Vincenzo, ahm,.. o que você sabe sobre o meu pai, além do nome dele, e que ele é um famoso mafioso?

— Ah, eu sei que ele tem três filhos, sendo dois legítimos e um adotado: Nicola que é o caçula, Luigi que é o mais velho e o Antoni que é o do meio, com pouca diferença de idade do Luigi. 

Eu fiquei olhando para ele atentamente para cada informação que ele me passava.

— Ele atualmente é divorciado, mas eu não sei o motivo do divórcio. A única coisa que sei é que foi um casamento de 22 anos.

Eu fiquei totalmente impressionada ao saber que meu pai foi casado com uma mulher por tantos anos, mas confesso que fiquei confusa e na dúvida de onde entrava a minha mãe na história, já que eu ainda tenho apenas 18 anos. 

Então isso quer dizer que quando a minha mãe engravidou de mim, ele já era casado com outra mulher, o que me levava a crer que com certeza ela foi amante dele.

E se ela foi amante dele, talvez a traição, o adultério e a minha concepção, tenha sido o motivo do divórcio deles.

.." Se o que eu estou achando dela, for realmente verdade, eu ficarei muito decepcionada com ela, já que nos princípios que ela me ensinou, o adultério, a traição,.. é um dos piores para ela.

— Alessia, eu posso continuar? - tirou- me de meu pensamento.

— É, claro, pode sim.

— Então, continuando, sua ex-mulher Antonieta, mora em uma mansão em Castelveltrano, juntamente com seus dois filhos legítimos, enquanto seu pai mora em uma mansão em Palermo, juntamente com seu filho adotivo. 

Eu até fiquei com muita vontade e curiosidade de perguntar a ele quem era o filho adotado e quais eram os legítimos, mas eu preferi não perguntar certos detalhes a ele. Vai lá saber o que ele pensaria de mim.

Mas uma coisa eu queria, eu precisava saber.

Que era sobre o que minha mãe foi para o meu pai, já que pelo o que ele mesmo disse, meu pai era casado.

— Eh, Vincenzo, você saberia me dizer qual foi a relação da minha mãe com ele?

Pelo jeito dele eu percebi que ele ficou meio receoso e na dúvida, se me contava ou não.

— Eu sei que deve ser meio chato e constrangedor de dizer para mim o que ela realmente foi para ele, mas eu já quero antecipar que não precisa se preocupar comigo, eu não vou me exaltar, me estressar ou até pirar, quando você me disser a verdade. - tentei convencê-lo que estava sendo sincera — Acredite, eu vou levar tudo numa boa.

— Tá bom. — suspirou profundamente — Bem, até onde eu sei, sua mãe foi dançarina da boate dele, onde ela acabou por conhece- lo e se envolvendo profundamente com ele.

— O que você está querendo me dizer, é que minha mãe foi amante dele, é isso?

— Sim. - respondeu meio sem jeito — Mas não passou disso, pois ele sempre deixou muito bem claro para ela, que a pessoa que ele amava realmente era a Antonieta. 

— Se ele a amava tanto, porque ele a traiu com a minha mãe? - indaguei.

— Ah, o que eu posso dizer a você, Alessia. - explicou-me — Somos todos seres humanos, de carne e osso, que falhamos e cometemos erros. E por esse motivo, infelizmente às vezes os prazeres e as tentações carnais, são mais fortes do que nós mesmos.

— É, infelizmente isso é verdade. As vezes os prazeres e tentações carnais, falam bem mais alto do que qualquer outro sentimento.

Ficamos sentandos, olhando as estrelas em silêncio, por alguns minutos.

— Vincenzo, o que mais você pode me dizer sobre os meus pais? - indaguei — Quais segredos minha mãe ainda esconde de mim a respeito dele?

— Como assim? - olhou-me atentamente — O que realmente você quer saber sobre eles? 

Ele me olhou com um olhar suspeito e se mantendo na reta aguarda.

— Eu quero saber se você sabe o motivo da minha mãe ter me escondido dele, do porquê ela não queria que nós dois tivéssemos contatos, e também queria saber se você sabe a quanto tempo ele sabe sobre mim?

Na última pergunta ele me olhou espantado e surpreso.

— Perai, seu pai já sabe sobre você? - Indagou — Ele já sabe onde você está?

— Sobre mim, sim. Só não sei se ele sabe onde eu estou, mas porque a surpresa? - o olhei desconfiada.

— Não, por nada não. - tentou fingir desinteresse — Só perguntei por curiosidade.

Se levantou rapidamente do banco.

— Onde você vai?

— Eu vou voltar lá para dentro, preciso procurar o meu irmão.

Eu fiquei surpresa ao ouvir a palavra *irmão*.

— O Alonzo é seu irmão?

— Sim, porque?

— Ah, por nada não.

.." Eh, claro que são irmãos. O que mais seriam, não é?

— E aí, você vem ou vai ficar aí?

— Eu vou ficar por aqui mais um pouquinho.

— Ok. - sorriu para mim — Foi um prazer conhecê-la pessoalmente, Alessia. Já fazia algum tempo que eu estava louco para que isso acontecesse. Pois ficar ao longe, só na vigia, não é o meu forte.

— Na vigia? Como assim? Do que você está falando, Vincenzo?

Percebendo que ele havia dito mais do que deveria, ele começou a passar a mão na nuca, sentindo a tensão surgindo entre nós.

— Eh, que,.. bem,.. eu e o meu irmão Alonzo, fomos..

Quando eu achei que ele fosse contar, ou melhor, explicar o que ele havia acabado de me dizer, eis que o arrogante do irmão dele aparece para atrapalhar.

— Ei, Vincenzo, o Ângelo precisa de você lá dentro, agora. - disse firmemente.

— Ok, Alonzo, eu já estou indo. - respondeu direto — Bem, até outro dia, Alessia.

— Até, Vincenzo, e obrigada pelas coisas que me contou.

— Não tem de que.

Enquanto eu via o Vincenzo ir em direção à entrada da festa clandestina, ao mesmo tempo eu via o Alonzo vindo em minha direção.

— E aí, gata. Será que posso te fazer companhia? - disse num tom provocador — Ou você prefere a companhia do idiota e lerdo, do meu irmão?

— Idiota e lerdo? - indaguei curiosa — Não entendi porque você se refere ao seu irmão desse jeito.

Aproveitando que eu ainda estava sentada e encostada na árvore, ele colocou uma mão no tronco da árvore, ao lado da minha cabeça e se aproximou bem perto do meu rosto.

Tão perto que eu podia sentir seu hálito fresco de menta, sua respiração quente, sua loção pós barba e seu perfume amadeirado. Enquanto meu coração disparou, um nervosismo fora do comum tomou conta de mim, minha respiração dificultou a sair e meu corpo se arrepiou inteiro ao ver seu olhar impactante e cheio de más intenções em mim.

— Porque? - riu sarcasticamente — Porque do tempo que ele ficou aqui de lero-lero com você, sem nem mesmo tentar roubar um beijo seu,.. -  molhou seus lábios antes de roçar seus dentes de cima no lábio inferior — ..eu com certeza, teria aproveitado esse escurinho para fazer muitas coisas com você. - olhou-me maliciosamente.

Engoli em seco enquanto olhava fixamente para seus olhos penetrantes e marcantes, e sua boca carnuda e convidativa.

— Talvez seja porque ele é muito mais íntegro e cavalheiro do que você, você não acha?

Ainda me olhando ele sorriu ironicamente.

— Pode até ser, ou talvez seja porque ele ficou com medo de não conseguir satisfazer uma mulher como você. - disse de boca cheia, achando se o tal.

— Você sabia, que cada palavra que sai da sua boca, te faz parecer cada vez mais babaca, imbecil e arrogante?

— E você, sabia que deveria ter mais cuidado com o que diz a alguém que você não conhece?

— Está me ameaçando novamente, Alonzo? - indaguei.

— Não, mas uma mulher tão linda e inteligente como você, perceberia ao olhar em meus olhos que eu sou um homem muito perigoso,.. - segurou firmemente em meu queixo — ..e que seria muito mais prudente e sensato de sua parte, ficar bem longe de mim. 

Seu olhar era tão perverso e assustador, que me fez tremer inteira de medo, mas eu não podia demonstrar isso a ele.

— Eu não tenho medo de você, Alonzo. - tentei ser o mais convincente possível, mas por dentro eu estava em pânico. - Você para mim é apenas um cara qualquer. Um cara insignificante.

.." Um cara qualquer, mas bem gostoso e atraente. - engoli em seco e mordi meu lábio enquanto o encarava — Se ele não fosse um cara tão babaca e que se acha a última bolacha do pacote, com certeza valeria a pena fazer mil loucuras com ele. Loucuras que eu jamais faria com qualquer outro homem.

— Um cara qualquer? - Indagou duvidando — Tem certeza que é isso mesmo que você pensa ao meu respeito, Alessia? 

Ele se aproximou, chegando tão perto, que seu nariz tocou o meu e sua boca parecia estar tocando a minha, mesmo não estando.

Eu queria dizer a verdade a ele.

Dizer que na realidade para mim ele já não era mais um cara qualquer, e sim o cara por quem eu estava loucamente e desesperadamente, de vontade de tomar em meus braços e beijar vorazmente, mas eu não podia fazer isso. 

Porque com certeza ele ia achar que eu era uma mulher qualquer, uma mulher que se j**a nos braços de qualquer um e faz coisas com qualquer um.

Esses tipos de mulher com quem ele com certeza se envolvia e já estava acostumado.

Um tipo de mulher que eu estava bem longe de ser.

— Sim, eu tenho. - respondi sem hesitar.

— Estranho, porque pelo seu olhar, pelo seu jeito inquieto, e todo esse seu nervosismo, me indica outra coisa. 

— Sério? - suspirei — E tudo isso te indica o quê, Alonzo? 

Ele olhou fixamente em meus olhos por alguns segundos, antes de se aproximar do meu ouvido e sussurrar.

— Indica que você me deseja tanto quanto eu a desejo, que você me quer tanto quanto eu a quero. - disse com convicção.

Em seguida ele voltou a olhar em meus olhos.

— Você deve estar enganado, Alonzo. Eu não o desejo e eu não o quero. - desviei o olhar — Como eu poderia querer e desejar, alguém que eu nem conheço, a única coisa que sei é o primeiro nome.

— Ok, gata. Se você diz que não, eu vou tentar fingir que acredito.

— Porque tentar fingir que acredita?

— Por isso,.. 

Sem que eu estivesse esperando, ele me puxou pela cintura com uma mão, passou a outra por debaixo do meu cabelo, em volta da minha nuca e começou a me beija vorazmente.

Um beijo faminto, com a boca bem aberta, narizes se tocando, lábios chupando e mordendo ousadamente um ao outro.

Sabe, aqueles que dão a impressão que vão devorar você? Pois é esse.

No começo eu coloquei minhas mãos sobre o peito dele, tentando afastá- lo, fingindo que não era aquilo que eu queria e nem o que eu estava esperando, mas o beijo dele era muito bom, tanto que eu acabei me rendendo completamente aos encantos dele.

Eu segurei com uma mão em seu pescoço, enquanto acariciei o seu cabelo com a outra, aprofundando ainda mais o beijo.

Beijando- o intensamente.

Nossas línguas se entrelaçando, explorando cada canto de nossas bocas, mordidas ousadas nos lábios, e carícias e carinhos nos cabelos, foram o suficiente para nos deixar com desejo e tesão.

Um tesão tão absurdo, a ponto de eu me esfregar nele e sentir sua ereção crescendo sobre a minha barriga.

Mas para não deixar ir adiante e eu não me arrepender depois, eu juntei toda a força que eu tinha e o empurrei para longe de mim. 

Ficando tão envergonhads e constrangida, que eu nem conseguia olhar para ele.

— O que fiz de errado, gata? - Indagou — Achei que você estava gostando do beijo. Tanto que até começou a se esfregar em mim. - disse convencidamente.

— Eu, gostei, mas.. - suspirei fundo tentando recuperar o meu fôlego - Eu não estava esperando por isso. Você me pegou de surpresa.

— Ah, sim, entendi. - disse meio sarcástico — Mas você deve concordar comigo que esses, pegos de surpresa, são sempre os melhores, não é?

— É,.. - suspirei — ..com certeza é sim.

— Que bom, fico mais aliviado.

Nós, então, ficamos nos olhando fixamente por alguns segundos em silêncio.

Já sem ter o que dizer, eu resolvi voltar para a festa, mas assim que me virei e comecei a caminhar, ele segurou em meu braço.

— Aonde você vai?

— Voltar para a festa.

— Porque?

— Porque meus amigos estão lá.

— Se eu te pedisse para ficar aqui comigo, você ficaria? - olhou- me ansioso e com expectativas.

Por dentro eu estava gritando bem alto, um enorme *SIM*, mas não foi o que saiu da minha boca.

— Não, desculpe.

— E um outro beijo, mas desta vez com o seu consentimento. - olhou-me cheio de desejo — Você me daria?

— Bem, não sei. - comecei a morder a unha do polegar — Talvez.

Ele acabou percebendo que o *talvez* era para ter sido um *sim*, então começou a me olhar famintamente e maliciosamente.

— Talvez? - olhou-me fixamente — Isso não é uma resposta para mim. 

— O que você quer de mim, Alonzo? - 

Sorriu enigmaticamente para mim, alisando o seu queixo, com uma expressão pensativa.

— Eu já disse, quero outro beijo seu.

Fiquei olhando fixamente em sua boca, enquanto ele umidecia com a língua e em seguida mordia os seus lábios carnudos.

.." É, um outro beijo não seria nada mal, e o toque firme de suas mãos em mim, também não. - mordi o canto do meu lábio.

Sorrindo de um jeito tão galanteador, me deixando inquieta por dentro, quando dei por mim, eu já estava outra vez em seus braços fortes, e bem perto do seu corpo maravilhoso, quente, aconchegante e perfeito.

Meu coração já estava disparado e minha respiração ofegante. Sensações indescritíveis, que eu nunca havia sentido com o Giovanni.

Quando finalmente ele se aproximou de minha boca, para me beijar, eis que ouvimos uma voz masculina, grossa e bem conhecida o chamando.

— Ei, Alonzo, bora.

Ao olhar, eu vi o Vincenzo parado perto de um carro, nos olhando.

— Só um segundo Vincenzo. - disse olhando para mim. — Eu preciso ir, mais nos vemos por aí gatinha? - disse afirmando.

— Não sei, quem sabe. - suspirei desanimada, pois estava tão ansiosa por mais um beijo dele.

Algo que pensei que talvez não haveria mais oportunidade de ganhar, mas eu me enganei.

Ele segurou delicadamente em meu rosto com as duas mãos e finalmente me beijo.

Só que desta vez foi lentamente e intensamente.

Outro beijo que me deixou totalmente sem fôlego, sem reação e sem palavras.

Um beijo que mexeu com todos os meus sentimentos, mas uma vez.

Em seguida ele foi em direção ao carro, piscou para mim, entrou no banco de trás juntamente com o Vincenzo, e foi embora.

Deixando-me pensativa e na dúvida, se eu voltaria a vê-lo novamente ou não.

.." Bem, mesmo que eu não volte a vê-lo nunca mais, o beijo dele ficará em minha memória para sempre.

Afastei meus pensamentos e voltei para a festa para procurar a Elisa e a galera.

Encontrando- a no bar, bebendo com a nossa galera, e pelo que pude perceber.. todos já estavam quase que totalmente embriagados.

A sorte é que eu sabia dirigir.

— Aí está a nossa salvadora galera. - gritou Marco eufórico.

— Ela pode nos levar para a outra festa, vocês não acham? - disse Anna Rosa quase que caindo da banqueta.

— É isso aí.. 

— Com certeza..

— Demorou..

— Boraaaa.

Todos gritavam juntos e eufóricos.

Deixando- me confusa, pois eu não sabia do que eles estavam falando.

— Pessoal eu não estou entendendo nada do que está acontecendo aqui. Será que algum de vocês, poderia me dizer? - indaguei.

Ao invés de algum deles me dizer do que estavam falando, eles saíram todos em disparada para a Van, deixando-me sozinha no bar sem entender nada.

— Aí, ninguém merece. - suspirei — Já vi que essa noite vai ser longa. - disse a mim mesma enquanto ia atrás deles.

Chegando na Van, todos já estavam dentro dela e ainda bem eufóricos para ir a algum lugar que eu nem sabia onde era.

E como só havia o lugar do motorista vago, foi onde eu me sentei.

— Anda Alessia, liga logo essa porra. - gritou Giuseppe do fundo da Van.

— Vai logo muié, quanto mais a gente demora menos a gente curte. - disse Elisa.

— Festa.. festa.. festa.. - gritava Giuliana sentada no colo do Giovanni.

O que me deixou surpresa, afinal ela já havia tentado ficar com ele algumas vezes, mas ele sempre dava um desbaratinado nela.

.." Pelo menos quem sabe agora que ele finalmente aceitou ficar com ela, ele saia do meu pé de uma vez por todas.

— Anda Alessia, já demorou demais caraio. - gritou Mario exaltado.

Eu até queria falar um pouco de merda para eles, mas não ia resolver nada, afinal estavam todos embriagados. Então a única coisa a se fazer era saber para onde eles queriam ir.

— Pessoal eu preciso saber onde é essa tal festa, ou não terei como levar vocês até lá. - questionei. — Alguém aí de vocês tem o endereço pelo menos? - olhei para trás à espera de resposta.

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