Ele partiu e, em um trecho da estrada, parou o carro. Olhou para ver se Filippo estava seguindo na mesma direção e abriu o porta-malas, retirando brochas de diversos tamanhos e espalhando-as pela estrada, cobrindo mais de dez metros quadrados. Aguardou pacientemente.
Minutos depois, um carro apareceu na estrada. O motorista avistou um homem parado no meio da pista, apontando uma arma para ele, vestido todo de preto e com uma máscara negra assustadoramente feia. Sabendo da fama desse homem, temeu por sua vida. Tentou pisar no freio, mas já era tarde demais; os pneus estouraram.
Desesperado, abriu o porta-luvas e pegou sua arma para atirar. No entanto, assim que tentou puxar o gatilho, um disparo ecoou e seu dedo indicador foi arrancado ao bater na porta do veículo. Um urro de dor se seguiu, acompanhado de palavrões.
Davide se aproximou e disse: —Você tem sorte de eu precisar te levar com vida. Mas não se engane; seria muito melhor ter morrido aqui.—Após essas palavras, ele socou