Leandro partiu no primeiro trem rumo à capital, por lá teria forças para superar todas as decisões equivocadas que tomou no passado e o fizeram perder a única mulher que amou nessa vida. Chegou na grande casa que a família tinha, as duas empregadas o receberam e ele logo se instalou. Dentro de seu quarto, começou a escrever um telegrama para a família contando que havia chegado bem.
Gabriel e Jamile não se desgrudavam sequer um segundo, Paulo se sentiu usado por ela e não era para menos. Ele deixou de frequentar as aulas e ela foi conversar com ele na fazenda do pai.
– Sei que está magoado comigo e com razão, mas não se prive de aprender a ler e a escrever. Vá ao menos para as aulas com Luíza! – Jamile disse para Paulo, mas ele não estava disposto a ceder.
– A senhorita não deveria ter me dado esperanças e nem sequer aquele beijo, que eu nunca vou conseguir esquecer.
– Me perdoe de verdade, me perdoe. – Jamile pediu.
Ele não disse nada, mas é um rapaz jovem e bonito. Um dia encontrará