Quando Amália acordou pela manhã no domingo, sentia que sua cabeça iria explodir a qualquer momento, nunca havia ficado de ressaca na vida, mas imaginava que seria aquilo, que estava sentindo no momento.
Levantou-se e tomou um banho gelado, quando terminou, já estava se sentindo melhor, tomou um remédio para a cabeça e desceu para por algo no estômago, enquanto caminhava pela casa em direção à cozinha, se lembrou da noite passada, do estranho mascarado, que lhe beijou. Logo um arrepio lhe veio à espinha.
"Isso foi algo tão diferente." — Pensou.
Se sentia uma adolescente, que chegava de um baile a fantasia. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.
— Está muito feliz, pelo que vejo.
Seu coração chegou a errar as batidas, quando deu de cara com Filipo na cozinha, ele apareceu de um jeito muito assustador, como se estivesse pronto para lhe surpreender.
— Que é isso Filipo, agora fica se espreitando pelas paredes da casa, é? — Disse com a mão no coração, ainda assustada.
— Por que se ass