Elisabete
Eu não fazia ideia de por que surtei daquela forma, mas ouvi-lo dizer que tudo estava acabado, me bateu uma insegurança e medo irracional.
Ele iria fazer o que eu queria, era para ter aceitado, porém, esses sentimentos tomaram conta do meu ser e confundiram o meu cérebro.
Não sei como tive coragem de dizer “não”, já que estava claro para nós dois que isso não daria certo.
A questão era que eu queria conhece-lo mais. Era loucura, já que sempre discutíamos, mesmo tendo concordado que isso não aconteceria mais.
Assim que cheguei em casa, um desejo incessante de querer me bater tomou o meu corpo e corri para o sofá onde Mariana estava para lhe contar tudo.
Ela ouviu a minha história sem falar nada. Eu estava desabafando, mas também me autocriticando por todas as merdas que fiz no dia. No fim, perguntei a ela a sua opinião.
— Você ainda quer se bater? — Ela perguntou e achei estranho.
— Sim, acredito