A Filha do CEO (Cap. 155)
Assim que chegamos em casa, o clima estava pesado. O caminho do hospital até ali foi silencioso, e eu mal conseguia olhar para meus pais. Eles sabiam que estavam me devendo explicações, e eu não ia descansar até entender o que estava acontecendo.
— Vocês têm muito o que me explicar — falei assim que entramos pela porta da sala, quebrando o silêncio.
Meus pais trocaram olhares, claramente tentando decidir como começar. Meu pai fez um sinal com a cabeça, e minha mãe suspirou antes de dizer:
— Vamos para o escritório, MaFê. Precisamos conversar.
Acompanhei-os em silêncio até o escritório do meu pai. Era um lugar que sempre me trouxe certo conforto, mas hoje estava pesado. Sentei-me numa das poltronas, esperando ansiosamente pelas respostas que tanto queria.
Meu pai foi o primeiro a falar, sua voz firme, mas com uma carga emocional que raramente vi nele.
— O que você viu hoje, os seguranças, toda essa situação... é porque Priscila voltou.
Senti um arrepio percorrer minha espinha ao ouvir