Ayla não vira Sunny retornar naquela noite. Mas a imagem dela desaparecendo na noite ainda parece queimar em sua cabeça com as mais diversas e complexas perguntas.
As meias palavras, o modo misterioso com que ela se comportava, falava, surgia e desaparecia, ainda deixava Ayla confusa. Ela sente a incerteza dançando ao redor de suas palavras não ditas, e isso a intriga profundamente.
Ayla se perguntou se ela era realmente a pessoa mais fácil, simples e normal da sua família ou se era apenas tão inútil e sem nenhuma grandiosidade na vida que era apenas entediante.
—Luna, querida.— Andrea diz assim que Ayla volta para dentro de casa. Sua mãe estava acabando de retornar da cozinha, e olha para Ayla ansiosa, com atenção.
Ayla sorri para sua mãe, já aceitando que entre elas, o nome de Ayla já não existia. Para Andrea ela sempre seria Luna, e de algum modo, Ayla gostava daquilo. Gostava da sensação de se reencontrar e se reinventar como a pessoa que ela sempre deveria ter sido.
—Sim.— Ayla