Volto a apontar a arma para sua cabeça, ignorando a pontada de culpa que sinto no peito.
— Agora que você já percebeu o seu erro, vou lhe dar mais uma chance de me dizer o que quero saber, antes que eu atire em algum lugar pior.
Ele vira a cabeça e me encara com um de seus olhos abertos. Seus dentes mordem o lábio inferior e ele exala o ar de maneira trêmula. Depois inala e exala novamente, da mesma maneira.
— Eles estão escutando — Devon diz, rispidamente. — Se você não me matar agora, eles matarão. Eu só falo se você me ajudar a sair daqui.
— O quê?
— Me leve... ai... com v-você — Devon diz, com uma careta de dor.
— Você quer que eu leve você, a pessoa que sempre me odiou... comigo?
— Quero — grunhe ele. — Se você quiser uma resposta para a sua outra pergunta.
Parece ser uma escolha, mas não é. Cada minuto que eu gastar encarando Devon, pensando em como ele assombra meus pesadelos e como me fez mal, significa a morte