CECÍLIA BORISLAV
Quando o todo poderoso entrou no quarto, mantive meu olhar firme na direção do visor a minha frente. Seus passos foram dados até o banheiro e eu tive que me aguentar para não sorrir. Minutos se passaram, já não aguentava de tanta ansiedade, logo, o estrondo que ressoou no ambiente, vindo do banheiro, fez todo o meu corpo vibrar de felicidade. Daria qualquer coisa para ver a cena dele pelado, com seu corpo todo trêmulo e aquela monstruosidade que tem no meio das pernas, balançando de um lado para outro sem que ele pudesse controlar. Sei que matar o soberano da máfia seria meu passaporte para a morte, mas, eu não ia deixar barato todo sofrimento que me foi infringido por ele, pois de alguma forma, eu queria fazê-lo sentir a mesma dor que me causou. Eu deixei tudo como havia encontrado e não teria como ele pensar que eu fui a responsável pelo que aconteceu, Ana dizia que eu estava perdendo tempo em me dedicar tanto aos ensinamentos do meu pai, em focar tanto nos estudos,