POR ALEJANDRO
SICÍLIA-ITÁLIA
E como se tudo tivesse sido um sonho, ganhei um pai e o perdi, eu de fato consegui entendê-lo, assim como Luna ele teve que cumprir seu papel na máfia.
Mesmo com pouco tempo de convivência, eu já havia me acostumado com a sua risada brincando com a pequena Alicia, e o carinho dele com Sania.
Faz dois dias que o enterramos, e nesses últimos dias só conseguimos viver o luto e amparar minha irmã.
Estava na varanda olhando o pôr-do-sol quando senti sua presença.
—Desculpa, não queria atrapalhar—ela diz abraçando o próprio corpo devido a brisa fria do entardecer.
—Você não me atrapalha, Luna, venha cá, acho que precisamos conversar—digo pegando em sua mão.
—Sinto muito pelo seu pai—ela diz.
Eu abaixo a cabe&c