Keenan voltou à aldeia, sorrindo ao lembrar das expressões que viu no jantar, especialmente a de Annabeth. Por mais que estivesse orgulhoso de vê-la apoiando o Rei dos Ladrões, ainda não poderia deixar que soubesse a verdade. Quanto menos ela soubesse, melhor.
Ao chegar em casa, trocou de roupa e preparou-se para sua última entrega da noite. Mas não sem antes pegar a rosa mais bonita da plantação e colocá-la na aljava.
Os sinos da igreja anunciaram o avançar da noite. Keenan mergulhou na neblina e andou pelos telhados das casas, entregando as últimas sacolas de ouro. Quando chegou à casa de Annabeth, notou que o guarda noturno dela dormia, como de costume. Ele balançou a cabeça, subiu até a casa da árvore e viu que as luzes estavam apagadas, imaginando que ela já dormia.
Mas então, ouviu a janela abrir-se e uma risada suave.
— Não está pensando em roubar minha casa, está?
— Não me dê ideias, mocinha. Ou um dia, realmente posso roubar algo — disse, com um sorriso malicioso.
— E o que s