331. VOLTAR PARA CASA
NARRADORA
Elliot não entendia o que aquilo significava. Mesmo assim, imitou o gesto.
—Juro pela minha vida, morrerei cruelmente se quebrar minha promessa —afirmou, batendo o punho contra o coração.
Elliot sabia que aquele homem era um ser sobrenatural; Aldo havia insinuado isso de várias formas.
Também compreendia que Aldo suspeitava dele. Parecia que Elliot havia deixado algo escapar quando o resgatou no rio, mas não tinha coragem de perguntar, de se abrir, porque ele não era qualquer pessoa.
Ele era o Duque e tinha muito a perder. Ninguém iria chantageá-lo novamente.
Suspeitas não eram o mesmo que confirmações.
Aldo entrou na casa para descansar com sua família.
Elliot suspirou, olhando para o corredor que levava ao pátio.
Seguiu naquela direção para esvaziar a tina e recolher o banheiro de onde escapara como um covarde.
Ao abrir a porta, que rangeu baixinho, encontrou-se na penumbra do quarto frio.
Rossella havia deixado tudo limpo e seco.
Apenas a tina ainda tinha um pouco de água