317. COMO UM BURRO PARA O TRIGO
KATHERINE
— Só estou dando uma olhada nas instalações, posso fazer isso sozinha, pode se retirar — respondi com firmeza, embora por dentro meu coração estivesse disparado.
— Insisto, não deveria...
— Quem é você para dizer à Duquesa onde ela pode ou não estar dentro de suas próprias terras? — a voz autoritária do Duque fez meu peito aliviar em um suspiro.
Eu já estava pronta para gritar a plenos pulmões.
— Duque... Vossa Excelência, eu... eu só estava tentando ajudar... — o homem se virou, abaixando a cabeça e sua postura de intimidação.
— Ninguém pediu sua ajuda, e eu não gostei nem um pouco da forma como falou com minha esposa. Sr. Philip, tire este homem das colheitas — ordenou implacável.
Ele parecia irritado, sua aura ameaçadora fazia todos tremerem.
— Sim, sim, senhor — o contador puxou um lenço, enxugando a testa.
O trabalhador rural não disse nada. Ia saindo de cabeça baixa, mas eu o interrompi.
— Espere! Antes de ir, mova essas pacas. Quero ver o que há atrás e embaixo delas