281. UM JOGO OU UMA PROVA?
NARRADORA
Frederick deveria estar eufórico, estava a ponto de acabar com a ameaça!
Sua mão tremia agarrada ao punhal que erguia no ar, aquela mulher tinha começado a chorar feito uma idiota e não reagia.
Tudo poderia ser perfeito… no entanto, ele estava assustado como nunca em sua vida.
Porque a máscara em seu rosto gritava de puro terror, porque sentia que aquele feitiço de ilusão não tinha nada a ver com a invocação de suas bruxas.
E o pior de tudo, por causa da sombra de um homem parado atrás daquela mulher.
Só se vislumbravam uns olhos dourados que brilhavam em meio a tanta escuridão.
Podiam até ser fascinantes, mas para ele pareciam uma abominação, uma besta esperando para arrancar-lhe a cabeça.
Compreendeu que nada daquilo vinha de sua máscara maldita, que o poder de tantas feiticeiras não era nada diante do verdadeiro marionetista.
Seu braço, que dava a sensação de pesar toneladas, ia baixando lentamente, manejado pelos pensamentos daquele homem.
As vozes femininas em seus ouvi