276. GUERRA E BANHO QUENTE

NARRADORA

Ninguém tinha se mexido alarmado ou ativado defesas.

Essa mão horripilante serpeou para cima, enfiando-se de novo pelo buraco negro, que ia se fechando no teto.

Uma risada monstruosa se ouvia do outro lado e Dracomir achou ver olhos olhando para ele através da abertura rasgada.

O pelo inteiro do corpo se arrepiou.

Isso era feitiçaria negra, e pior que os mortos revividos da Victoria ou os truques do Frederick.

— Não subestime o Laziel só porque o vê mais jovem e fique tranquilo, esse traidor está com as horas contadas — o sogro vampiro lhe garantiu.

As pupilas surpresas de Draco se moveram para o garoto, que levantava como um gato preguiçoso do parapeito.

— Vou tentar trazê-lo vivo para que se vinguem, ou façam o que for que vão fazer — disse com calma, olhando para Dracomir com olhos dourados cheios de frieza.

Draco se deu conta de que não podia subestimar ninguém dessa família.

— Deixo então a teu cargo — respondeu com seriedade, tentando recuperar um pouco a pose.

— Bem.
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