273. EMBOSCADA
NARRADORA
Quando Sigrid e Silas passaram pela sala onde Lucrécia os havia levado pela primeira vez, testemunharam o desastre que restou para trás.
Assim, continuaram avançando pelos mesmos corredores escuros.
Sigrid não se sentia muito bem; aquela punhalada traiçoeira ainda ardia em seu peito, mas ela não queria preocupar Silas.
Algo a fazia permanecer grudada a ele completamente.
Ela estava com medo, essa era a verdade.
Apertou sua mão com força ao chegarem à entrada.
As estátuas de acesso estavam na área subterrânea.
A brisa fria da noite tocava seus rostos através do enorme buraco sobre suas cabeças.
Silas apertou sua cintura, beijando sua testa com tanto amor, obcecado por sempre senti-la próxima ao seu corpo.
Ele estava completamente rendido a essa mulher, só lamentava não vê-la por completo, mostrando seu corpo diante dele.
Enormes asas escuras brotaram como névoa de suas costas.
Ele se impulsionou, alçando voo com sua Selenia sempre protegida ao seu lado.
Elevando-se no ar, olh