Na esperança de que o som atravessasse a inconsciência de Olivia, coloquei o tablet perto de sua cama e pressionei para reproduzir.
A tela mostrou uma garotinha de olhos esmeralda idênticos aos de Olivia, e o rostinho pequeno estava sério enquanto ela falava diretamente para a câmera:
— Eu sou grata pela minha mamãe. — Declarou a doce voz de Lily. — Porque ela é a melhor mamãe do mundo todo! Ela faz panquecas de fruta da Lua para mim quando estou triste e me abraça bem forte quando meu rim dói.
Minha garganta se apertou enquanto a menina prosseguia, com a voz ficando mais suave e carregada de sinceridade.
— Se eu pudesse nascer de novo, ainda escolheria a mamãe como minha mamãe. Por isso, mamãe, por favor, não fique mais triste… A Lily ama você mais do que tudo!
O apelo devastador vindo de além do túmulo pareceu penetrar onde nada mais conseguira, porque o corpo de Olivia se enrijeceu de repente e seus dedos estremeceram na minha mão.
Assim, de súbito, os olhos dela se abriram, revelan