ESTRATÉGIAS E SACRIFÍCIOS - PARTE 2.
Ruliá sempre tomava o antidoto, para manter a farsa, mas com o grau de entorpecimento muitas vezes o efeito era lento. E ele, como já conseguira o que queria, não ligava, mais tanto para a esposa. Muitas vezes, fazia um esforço sobre-humano para a enganar com um amor incondicional, que não existia. Ruliá abriu a porta com força, o que já a assustou.
— Lara, estou com fome, meu jantar está pronto.
— Sim, e tenho uma surpresa para você, meu amor.
— Depois que eu jantar. Estou com fome — ele falou com a voz alterada.
— Tudo bem, Ruliá.
Ela o serviu, o esperou comer e depois soltou a notícia, que para ele, foi como uma bomba.
— Ruliá, estou grávida.
— O quê? Um filho, com essa energia da estrela. Jamais.
— Como assim — ela falou assustada, pela reação do marido e o tom de voz.
— Renuncie as suas funções como guardiã. Não quero um filho meu com essa energia. Entendeu, Lara.
— Como assim.
O tapa foi tão forte, que para não cair, a jovem se segurou na ponta da mesa.
— Faça o que estou manda